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ROBIN HOOD
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ROBIN HOOD
(Robin Hood, EUA, 1922)
Direção: Allan Dwan
Roteiro: Douglas Fairbanks, Allan Dwan, Kenneth Davenport, Edward Knoblock e Lotta Woods.
Elenco: Douglas Fairbanks, Wallace Beery, Sam De Grasse, Enid Bennett, Paul Dickey, William Lowery, Roy Coulson, Billie Bennett, Wilard Louis, Alan Hale e Bud Geary.
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Quando o Rei Ricardo Coração de Leão (Wallace Beary) desaparece durante as cruzadas na Palestina, seu irmão o príncipe John (Sam De Grasse) assume o reinado causando sérios distúrbios para os habitantes de Nottingham governados por um Xerife (Willian Lowery) extremamente corrupto e malévolo. Nas florestas de Sherwood vive Robin (Fairbanks) com seus asseclas. Inconformados com as injustiças cometidas pelo príncipe John, Robin resolve roubar dos ricos para dividir com os mais necessitados. É num dos furtos que Robin conhece Lady Marian (Enid Bennett). Após várias estripulias como não poderia ser diferente Robin consegue achar o rei Ricardo, recolocá-lo no poder e no final, casa-se com Lady Marian. Aventura / Romance / Capa e Espada (Swashbuckler), 127 minutos, Preto e Branco, Mudo.
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Robin Hood
(Douglas Fairbanks)
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Hoje pode parecer batido o enredo, mas na época fez enorme sucesso nos cinemas e foi muito bem recebido pelo público e crítica. O Robin Hood de Douglas Fairbanks é o único dos filmes sério sobre o famoso personagem que mais perto chega da comédia, o tom da história, sem tratamento psicológico, sendo apenas simples aventura, torna o filme leve e gostoso de assistir. Numa época em que não havia trucagem de câmeras, os efeitos especiais, eram, na realidade, acrobacias feitas pelos atores, especialidade de Douglas Fairbanks. Uma das cenas mais famosas do filme é quando os soldados cercam Robin Hood que se encontra no topo do castelo, a única saída é escapar descendo a enorme cortina que lá havia, a cena é muito bem executada e plástica também, que permanece atual até hoje e foi dezenas de vezes imitada.
Depois dessa filmagem foram feitas diversas adaptações, mas a única, que chega, inclusive a superar o filme de Dwan, é a de 1938, dirigida pelo diretor Michael Curtiz e tendo no elenco os atores Errol Flyn e Olívia de Haviland. As adaptações mais recentes, embora bem realizadas, não chegam sequer perto destes dois filmes do passado.
Numa época em que o cinema não era coisa séria, a produção deste filme foi a primeira a ultrapassar um milhão de dólares de orçamento, foi também o primeiro filme a ter uma trilha original composta (para tocar nos cinemas) e foi à primeira vez que se usou a grua, recurso em que à câmera sobe e desce através de uma espécie de guindaste. O filme firmou Allan Dwan como diretor de aventuras e transformou Douglas Fairbanks no maior astro do gênero, sendo que o filme é considerado o qual inaugurou o subgênero capa e espada.
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